Vereador Mauro Fiscal é autor de Projeto de Lei que reforça o combate à dengue.
“É mais uma frente de batalha contra o Aedes Aegypti em nossa cidade. Se cada um fizer a sua parte, venceremos essa guerra”, destaca Mauro Fiscal
O combate ao mosquito Aedes Aegypti em São José ganhou reforço. Um Projeto de Lei de autoria do vereador Mauro Fiscal está tramitando na Câmara Municipal e prevê a proibição da utilização de vasos, similares ou adornos que armazenem água parada sobre os jazigos ou nas dependências dos cemitérios e crematórios da cidade.
O autor explica que a intenção da proposta é evitar o criadouro do Aedes aegypti, responsável por transmitir doenças como a dengue, zika e chikungunya. “Cemitérios e crematórios são ambientes propícios à proliferação do mosquito por conta de vasos e recipientes que tem como finalidade enfeitar as sepulturas, mas que ficam expostos ao tempo e acumulam água da chuva”, afirma o vereador Mauro Fiscal. “Precisamos adequar essa ornamentação à essa nova realidade de combate ao mosquito em São José”, defende o parlamentar.
O PL Nº 0089/2023 proíbe a utilização de vasos, adornos de velas ou similares, bem como de buquês de flores artificiais ou naturais, acondicionados em sacos plásticos que impeçam o escoamento de água e que armazenem água parada sobre os jazigos ou nas dependências dos Cemitérios e Crematórios de São José. De acordo com o projeto, será permitido o uso de vasos e recipientes preenchidos com areia e que estejam perfurados na base, com a finalidade específica de permitir o total escoamento da água.
A proposta do vereador Mauro Fiscal recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e da Comissão de Obras e Serviços Públicos e Defesa do Meio Ambiente (COSPDMA). O PL Nº 0089/2023 já está na pauta de votações da Câmara Municipal, onde passa por duas votações e segue para a sanção do prefeito de São José, Orvino Coelho de Ávila. “É mais uma frente de batalha contra o Aedes Aegypti em nossa cidade. Se cada um fizer a sua parte, venceremos essa guerra”, destaca Mauro Fiscal. Segundo o informe epidemiológico nº 32/2023 da Dive, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica, até o dia 18 de setembro, São José já contabilizava mais de 7 mil e 500 casos de dengue.