Atleta de São José sobe ao pódio no triathlon dos Jogos da Juventude
- Jornal comunidade SC

- 18 de set.
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Medalha veio com Cauã Petry e a atleta de Joinville, Isabela Michalszyn, no revezamento

Cauã, que também ficou em 5º lugar na prova individual, relatou que deixou escapar uma segunda medalha devido a problemas durante essa disputa. “Tive imprevistos que fugiram do meu controle. Raspei o pé no asfalto e quase caí. Isso me fez perder tempo, o suficiente para ser ultrapassado e perder a terceira colocação”, contou o atleta, que descreveu um cenário diferente na primeira prova.
“No team relay, eu me senti muito bem nas três modalidades. Peguei a prova em 6º lugar, mas consegui manter um ritmo forte e finalizei em terceiro”, disse. Cauã treina triathlon desde os 10 anos e, com seis anos de preparação, já acumula títulos expressivos. É vice-campeão brasileiro na categoria youth, campeão catarinense de triathlon e também campeão catarinense de duathlon. No ranking do Sul-Americano no Chile, ocupa a 16ª colocação.
Agora, ele se prepara para competir no Duathlon São José, no próximo dia 21. Em seguida, embarca para o Espírito Santo, onde participa do Campeonato Brasileiro, no dia 31 de outubro.
Técnico josefense
A delegação catarinense de triathlon é comandada por Carlos Fernandes, também de São José. Carlos tem 32 anos e, mesmo sendo seu primeiro ano como treinador nos Jogos da Juventude, conseguiu levar a equipe ao pódio.
Técnico desde 2020, ele já foi atleta e conquistou importantes resultados, entre eles a medalha de bronze por equipe nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), o 3º lugar na categoria Age Group no IRONMAN 70.3 Rio de Janeiro (2016) e também no Ironman 70.3 Palmas (2017).
Ele explicou como foi sua atuação junto ao atleta para alcançar a medalha nos Jogos. “No dia a dia, eu treino o Cauã. A Isabela treina com outro técnico. “Aqui nos Jogos da Juventude, é onde unimos nossas metodologias. Minha abordagem para conquistar a medalha foi fazer com que eles acreditassem que, se se entregassem ao máximo — mesmo com as dificuldades —, a medalha viria. Um dia antes, fizemos todos os cálculos possíveis e visualizamos diversos cenários de prova. Isso fez com que eles entrassem na competição com muita vontade de dar o seu melhor”.





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